- Vamos fazer alguma coisa amanhã?
- Claro. Tipo o q?
- Ah, sei lá, a gente pode ir ao cinema...
- Ótimo.

E lá fomos nós.
O nosso primeiro cineminha (três ou quatro semanas atrás) tinha sido ótimo, com direito a clima-casal-de-namorados e tudo mais.
Mas o mundo gira, né.

Nós dois no Multilplex e nada de interessante pra assistir...
Resultado? Acabei indo parar numa sessão de "O Grito"...

Alguém aí já tentou criar qualquer tipo de climinha vendo filme de terror?
Impossível! A menos q seja um clima de tensão total!

Fato é q a experiência foi péssima, melou todos os meus planos...
Blergh!

O blog fez 2 anos

No dia 18.
E eu esqueci.
Pois é, para as pessoas q não acreditam na minha total incapacidade de guardar datas está aí mais uma prova.

2 anos de blog... O q isso quer dizer?
Nada!
Sempre quis q esse blog fosse interessante, repleto de posts inteligentes e de humor-sutil...
Nunca foi.
Passo dias-e-dias sem escrever. Semanas sem algo q seja minimamente relevante. Talvez eu seja preguiçoso demais para manter um blog...

Ah, e daí?
2 anos de pequenas bobagens registradas.
Acho q, no fundo, o motivo de eu manter isso aqui é poder reler os arquivos tempos depois.
A minha memória é tão fraca q eu vivo me surpreendendo com o q escrevi.

Portanto, se você está lendo isso é mero acaso.
Na verdade tudo não passa de uma nota mental de mim para mim.
E só.

Voltei pra Niterói no Sábado de manhã, depois de 12 dias completamente inúteis em Campinas, onde quase tudo deu errado.

Bom, a conclusão mais óbvia pra mim mesmo foi q eu realmente me sinto "em casa" no meu little apartament de Campinas. É, eu sei q é um assunto repetitivo, e q eu já escrevi milhares de vezes sobre o ser-e-não-ser da minha vidinha carioca-campineira. Pois é. Mas é um assunto importante pra mim.

Doze dias em Campinas. Fazendo nada. Assistindo as séries premiadas à uma da manhã (menos na terça, q eu não suporto The West Wing). Acompanhando a vidinha-murphy de Felicity Porter até as 3 da matina. E, em dias mais drásticos, compartilhando de testemunhos na Terapia do Amor até as 5.

Você deve estar pensando q eu estava a beira de uma crise neuro-psicótica, certo?
Errado.
Impressionate como eu estava em paz.
Na minha casa, minding my own bussiness, minhas próprias pseudo-preocupações.
Eu sabia q eu não devia estar feliz lá. Eu sabia q o certo era estar aproveitando as minhas férias com os meus amigos em Niterói. Sabia q não devia desperdiçar duas semanas preciosas de diversão-e-festa.
É, mas nada disso era suficiente para me fazer enloccecer, enfiar todas as minhas coisinhas nas malas e voltar para Nikiti.
E assim eu fui esperando um telefonema q nunca veio... depois outro q veio dias depois do previsto... e fui ficando... ficando...
E só não fiquei mais um fim de semana porq uma voz dentro de mim apelou para o racional. Isso mesmo, voltei para Niterói, em plenas férias, baseado em conclusões não-emotivas. Estranho, não?

Sou já um legítimo campineiro?
Não.
Meus amigos estão todos lá é isso q me atrai?
Não.

Então por quê?!?
Porq é a minha casa, as minhas coisas, a minha vida.
E eu descobri q me basta isso pra ser feliz.

A frase do momento é:

Pára q eu quero descer!

Da série: "Os amigos q a vida me deu"

Por telefone:

- Você acha errado o q eu estou fazendo?
- Bem...
- Porq eu não vou parar de fazer, mas eu posso parar de contar!

Várias coisas aconteceram.
E fato é q eu estou em Campinas.

Em pleno Janeiro, o Rio em ebulição e eu estou em Campinas.

Por quê?
Porq me ligaram chamando pra fazer dinâmica de grupo.
E eu vim.
Com 3 pés atrás, mas vim.

A empresa é longe longe longe, e o esquema de trabalho é escravo. Mas, fazer o q? Não tô podendo recusar convites de multinacionais...

A tal dinâmica foi na segunda e a loira do RH disse q a vaga era urgente. Jurou q ligava pra marcar uma nova entrevista ainda essa semana.
A vaca ainda não ligou.

Quer saber? Se não me ligar até amanhã, eu faço a minha malinha e volto pro Rio! Estagiário também tem sentimento!

Alguém pode estar pensando q eu estou ocupadíssimo e completamente sem tempo para escrever neste blog...

Mas não é nada disso...
É pura preguiça mesmo!

Até dizer q eu não tive nada de interessante pra escrever seria mentira... Aconteceram coisas dignas de mega-posts (incluindo aí um telefonema-surpresa na noite de Reveillon q me deixou assustadoramente em choque!)

Pois é, 2004 se foi... a fumaça-negra de Copacabana brindou a chegada de 2005...
E eu resolvi escrever.

Por q?
Simples.
Porq eu estou feliz e queria dividir isso.
E só.