quinta-feira, setembro 30, 2004

Oficialmente fim

Ontem, entre milhões de coisas que tinha pra fazer na internet, me lembrei que eu precisava dar uma verificada no meu processo na FAPESP. Afinal, o meu relatório final tinha sido enviado lá no começo de julho e nada de um parecer...
Então, digita o número do processo, digita CPF e lá estava:
"Relatório Final Aprovado"

Confesso q não foi nem um terço da felicidade do primeiro "aprovado"... A muito tempo eu já tinha entendido q a Fapesp não é o bicho-de-sete-cabeças-científicas q todo mundo dizia, mas, principalmente, não rolava mais aquele envolvimento... nenhum sentimento de "meu", dá pra entender?
O projeto acabou em Julho e eu nunca mais fiz nada relativo a ele. O doutorando até q tentou entrar em contato comigo, mas eu estava de férias e não dei muita bola. Por fim acho q ele desistiu (da mesma maneira q eu desisti dele quando ele deveria ter estado presente). É triste, porq o projeto era muito interessante e acabou sendo uma grande decepção pra mim. Trabalhei pouco e produzi menos ainda, uma pena! Pode não parecer, mas eu realmente queria ter feito uma pesquisa decente e cheia de resultados fantásticos... Chego até a sentir pontadas de inveja quando vejo alguém falar de um congresso q vai participar, mesmo quando esse alguém tá reclamando do infinito trabalho que teve, tem ou terá. É claro que, racionalmente falando, foi um alívio ser umas das poucas almas q não estava arrancando os cabelos por causa do Congresso Interno da Unicamp... mas, bem lá no fundo, eu sabia q eu queria estar lá, bateu até uma tristezinha por não ter um cartaz pra imprimir...

Mas, voltando, fato é que o relatório tinha sido aprovado e isso era ótimo pois me evitava qualquer complicações presentes ou futuras.
Hoje, aproveitei q finalmente a interminável sina relatório-seminário deu uma trégua e fui na sala do meu (ex) orientador.
Ele já sabia da aprovação desde sexta (e nem pra me avisar!) e parecia ter o mesmo sentimento sobre o projeto... (ou seja, algo próximo da definição de "vazio")
Conversamos um pouco e ele me pediu as chaves do laboratório.
E foi aí q a ficha caiu, era realmente o fim de qualquer ligação minha com a pesquisa. Parece bobagem, mas fiquei triste. Era o fim de uma fase. E terminar uma fase sem começar outra é bem estranho (a outra seria um estágio q, parece, só vem em Janeiro).
Devolvi a chave e continuei lá, conversando com ele.
Ficamos umas duas horas de papo, falamos de tudo, banalidades, faculdade, mercado de trabalho, computadores...
É interessante como eu realmente gosto dele. Muitos dos meus amigos aqui da faculdade dizem que ele é o meu futuro, que eu vou ser igualzinho a ele em poucos anos. Eu sempre acho isso meio estranho, mas, sempre que passo um tempo com ele, tenho certeza de q os meus amigos tem razão. Ele é exigente e bonachão ao mesmo tempo, ranzinza e bem-humorado de uma só vez...
(Olha, eu sei q isso aqui já virou uma espécie de "ao mestre com carinho", mas eu tô só escrevendo sem parar pra pensar... desculpem o fluxo de pensamentos descoordenados!)

Então, e hoje foi a última vez q eu saí da sala dele como "orientado". Foi o fim dessa relação meio pai-e-filho. Engraçado como eu nunca tinha pensado no Sergio como m exemplo, mas, putz, ele é o meu exemplo sim, quase o meu ideal de realização profissional!

Pelo menos ele ainda continua sendo meu chefe (sou monitor da disciplina q ele está ministrando), e quem sabe até o fim do ano eu não deixo de tentar me enganar, largo essa busca estressante por um estágio e resolvo assumir q o meu futuro é ser um cientista-professor-maluco (igualzinho a ele!)

Será?

Ä Felipe | 18:53

terça-feira, setembro 28, 2004

Conhecem o CAOS?

Pois é, a melhor definição para a salinha de informática da faculdade hoje...

Ä Felipe | 17:05

segunda-feira, setembro 27, 2004

Consciente, inconsciente e subconsciente, repitam todos, em uma só voz!

Só faltam 5 dias...
Só mais 5 dias...
Você não vai surtar nos últimos 5 dias!!!

Ä Felipe | 18:29

sexta-feira, setembro 24, 2004

Na dinâmica de grupo...

Eu:
É claro q a primeira opção é melhor. Isso é ser político...

Chefona do RH:
Não. Isso é ser anti-ético.

Alguma dúvida q a mensagem no dia seguinte foi "Candidato Desclassificado"?

Ä Felipe | 16:36

segunda-feira, setembro 20, 2004

Segunda-feira é aniversário do seu melhor amigo...

Durante o fim de semana, você se martiriza por não ter abandonado essa vida-bandida e ter corrido para participar da mega-festa q ele organizou.
Na tarde de Domingo, você não se contem e liga pra saber de todas as fofocas da festa q você perdeu.
Na segunda, você liga para dar os parabéns, diz o quanto ele é importante pra você e, mais uma vez, maldiz a hora em q decidiu não ir pro Rio e estar ao lado dele nesse momento.

Segundos depois a sua mãe liga...
Só pra te dizer q é aniversário do seu pai e você deveria ligar pra ele no fim do dia...

Pois é.
Até eu fiquei chocado...
Por isso q dizem q os amigos são a família q a gente escolhe (clichê, eu sei).

By the way, Pedro, você sabe o q você significa pra mim...
Q a vida te dê tudo q vc merece! Parabéns, cacura!

Ä Felipe | 16:02

sexta-feira, setembro 17, 2004

Ontem passou Stigmata na TV.
Eu vi esse filme a milênios atrás, no cinema com mais de vinte amigos.

Não que eu me lembrasse bem do filme, mas eu sabia q não tinha gostado muito. Uma das poccas coisas q eu lembrava era q eu tinha gostado da trilha sonora. É óbvio q não conseguiria dizer nenhuma das músicas, mas havia aquela sensação de q, na época, a trilha tinha me agradado.

E, sem nada melhor pra fazer, comecei a assistir o filme. Impressinante como eu tinha apagado da minha mente q o início do filme era no Brasil... Mas também, com aqueles figurinos, qualquer um diria q aquilo era o Peru (ou Equador ou algo daquela região lá).
O filme já estava me angustiando... e eu acho q foi por isso q eu não gostei da primeira vez q vi... Quando, de repente, começou a tocar Bjork!
Pois é, tinha uma música da Bjork na trilha (All is full of love). Será q foi por isso q a trilha tinha me marcado? Mas certeza q eu nem sabia q existia algo como a Bjork na época q eu vi o filme pela primeira vez (15, 16 anos...)

Mas, essa "introdução" já está enorme e eu ainda não disse o q eu queria.
Fato é q eu desisti do filme e fui ouvir um CD da Bjork (Homogenic). Comecei com "All is full of love" q é a última música e resolvi ouvir o CD de trás pra frente...
E assim eu cheguei em "Alarm Call".
Eu gosto bastante dessa música e, se alguém passar lá na minha Info do ICQ vai ver q o meu "about" é um verso retirado dela.
O tal verso está lá faz bem uns 4 anos e sempre foi muito representativo pra mim.
"You can´t say no to hope, can´t say no to happiness"

Mas aonde eu quero chegar com esse papo furado?

Eu tenho passado por uma fase muito musical na minha vida...
Impressionante como, ultimamente, há sempre uma música q diz exatamente o q eu estava pensando... ou q me diz aquilo q eu mais precisava ouvir.
E lá estava eu, ouvindo e cantando (e dançando) "Alarm Call"...

E de repente fez-se a luz. Todas as dúvidas simplesmente derreteram.
Eu nunca tinha reparado... um absurdo como eu nunca tinha percebido...
Mas a mensagem do "meu" verso estava incompleta... bastava só q eu prestasse atenção no verso q vinha a seguir:

You can´t say no to hope, can´t say no to happiness
It doesn´t scare me at all...


E eu sei q provavelmente ninguém entendeu...
Mas pra mim fez todo o sentido do mundo.

E a mensagem q fica pra mim é a voz da Bjork repetindo-e-repetindo-e-repetindo
It doesn´t scare me at all...

Ä Felipe | 14:42

sexta-feira, setembro 10, 2004

Subconsciente

Eu tenho uma certa mania de criar verdades próprias.
Se por algum motivo bizarro eu cismar q o céu é verde, a minha mente aciona um desenvolvidíssimo mecanismo de auto-convencimento e, em pocco tempo, eu realmente acredito q o céu é verde.
Essa é uma atitude tão padrão na minha vidinha q eu simplesmente perdi a capacidade de identificar se algo é uma verdade universal ou uma verdade particular.

Mas, como todo ser humano é ainda mais interessante do q aparenta, o meu próprio subconsciente desenvolveu um mecanismo pararelo, de auto-defesa.
Esse segundo mecanismo consiste em fazer ecoar diversas-e-diversas vezes na minha cabeça um música, ou mais especificamente uma parte dela, até q eu, finalmente, resolva prestar atenção na letra.

E a letra é sempre um tapa na cara.

Hoje foi dia de Beyonce: desde o very-moment q eu acordei, ela está cantando na minha mente. E repete e repete e repete... E, como eu não sei o resto da letra, a música simplesmente não evolui!

And so I put this on my life
Nobody or nothing will ever come between us
And I promise I'll give my life
and all of my trust if you was my boyfriend
Put this on my life
The air that I breathe in, all that I believe in
I promise I'll give my life
my love and my trust if you was my boyfriend

(Bonnie & Clyde)

Odeio o meu subconsciente!

Ä Felipe | 17:59

segunda-feira, setembro 06, 2004

Presente

Ganhei um bonequinho do meu signo (Sagitário).
Na caixinha, veio escrito: "Conheça um pouco mais de você mesmo".

Amarrado ao bonequinho - um mago ruivinho de roupas azuis - um bilhete:
Já sei como sou: franco, orgulhoso, independente, auto-suficiente e sou provido de muita sabedoria.

Pessoas do mundo real, alguma definição mais precisa?

Ä Felipe | 17:28
B I C H O   D E   A S F A L T O

Made in Brazil, since 1982

A favor do avanço da tecnologia
e do consumo de proteína de soja

Excesso de inglês no vocabulário
e de coisas inúteis nas prateleiras

Medo de cachorro,
de filme de suspense
e de gente muito emotiva

M I N H A S   E S C O L H A S

Um cheiro
Orégano

Uma voz
Björk

Um auto-retrato
Frida Kahlo

Um alguém que não existe
Erick, do Caverna do Dragão

Uma lata
A de atum

Uma planta
Audrey II

Uma relação obsessiva
Caso Parker-Hulme

Uma necessidade
Televisão

Uma lágrima
A morte de Hillary

Um participante do Fama
Nalanda

Um sueco
Per Gessle

Um suborno
Pé-de-moleque

Uma opinião
A minha

M I N H A S   L E I T U R A S

Ä Bedeluxe
Ä Diário da Odalisca
Ä Farofa na Neve
Ä I don't Mind a Rainy Day
Ä Isso só Acontece Comigo
Ä Montanha Russa
Ä Ninguém Lê Esta Porcaria
Ä Papel Pop
Ä Quarto da Telinha
Ä Sexo, Doce e Techno

M I N H A   P R Ó P R I A   C O M O D I D A D E

Ä Bilioteca UOL
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M E U   P A S S A D O




Aproveitando a vida e a vizinhança aqui,
depois de 6 anos por ,
Mas ainda dizendo que eu sou dali.

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