A impressão q eu tenho é q eu fui a única pessoa all-over-the-world q não assistiu ao final da tal novela.
A única!

Sério, indo da faculdade pra casa (caminhada de quase meia hora), no horário do tal último-capítulo, não cruzei com ninguém na rua! Absolutamente ninguém!

Mas assim q eu cheguei em casa eu soube o importantíssimo quem-matou-lineu, afinal, a minha casa é praticamente um albergue e havia, no mínimo, quinze pessoas reunidas vendo as "emoções finais da novela q parou o Brasil".

-/-

E falando na novela...

Sexta-feira, enquanto eu tentava aliviar minha culpa-semestral estudando descontroladamente para a prova de hoje, eis q o assunto desvia para a grande dúvida: Quem matou Lineu?
Pois é, enquanto eu tentava provar q a variação dos componentes intermediários com o tempo era nula (graças a aproximação do estado estacionário!), a minha classmate tentava provar q o Renato Mendes não poderia ter matado o titio Hugo Carvana.

Papo vai, papo vem e as minha companheiras de estudo me disseram q, antes da novela, nunca tinham ouvido a palavra "michê".
Como assim, Bial?
A minha resposta imediata foi dizer q elas só não estavam ligando o nome à pessoa!
Foi então q surgiu a teoria q Laura-e-Marcos passaram a novela inteira falando em "gíria carioca"...
Concluí q eu ainda não estou suficientemente paulista (thanks God!) para reconhecer se algo é tipicamente carioca ou uma verdade-universal. (Acreditem, amigos-RJ, certas coisas bastante óbvias - como saber dançar mexendo o quadril e usar o subjuntivo - são bastante complexas para o povo porlta-porlteira-porltão e são tidas como "tipicamente cariocas"!)

E deixo aqui a pergunta: Michê só existe no Rio?
(Não, bobinha, não foi isso q eu quis dizer...)
Melhor dizendo: A palavra michê só era usada no Rio?
(Era do verbo não é mais, porq uma vez na novela-das-8 já se torna cultura nacional)
E se era, como eram chamados antes os michês-off-Rio?
(E digo antes porq agora todos vão se auto-intitular michê, jurando q são o Marcio Garcia...)

Viu só? Novela e blog também são pesquisa lingüística!

Sonhos são a expressão do subconsciente

Então alguém me explica o q o meu subconsciente tá querendo expressar com a súbita e inexplicável aparição da minha ex-namorada (aquela, a primeira... o pomo-da-discórdia e o relacionamento-ideal em 148 centímetros de montanha-russa emocional) num sonho simpleszinho e bocó onde ela não conhecia nenhum dos "presentes"?

E alguém me explica como é q eu tenho certeza q aquele foi o melhor abraço da minha vida mesmo sabendo q aquilo-tudo não passava do meu subconsciente-expressionista me fazendo de idiota?

Please make sure that this person is your friend...

No - Fulaninho is not my friend.

Ah, fala sério! Alguém acha justo eu ser esse cara super exigente no campo amizade-vida-real e sair dizendo q sou amigo de qualquer maluco q aparecer por aí?

Mais uma vitória da minha personalidade web-anti-social.

A série "Os amigos q a vida me deu"

Trim... Trim... Eu, sonolento, me convencendo q é preciso atender ao telefone...

- Alô?
- Oi. Sou eu.
- Oi, tudo bem?
- Tudo.
- Q voz é essa? O q q aconteceu?
- Nada...
- Fala, eu te conheço...
- Ele odiou o presente de dia dos namorados q eu comprei pra ele!!!!!!

Vocês devem estar pensando q a minha estada no Rio está tão divertida e atribulada q eu nem tenho tido tempo para escrever baboseiras na internet, né?

Ledo engano.

Fato é q o modem desta casa é temperamental e tem vida própria!
Da mesma forma q entrou em greve na terça-feira e simplesmente ignorou a visitinha do técnico, ontem resolveu voltar à ativa. Sem explicações. Acho até q é pessoal contra mim...

Como saber a idade do filme q está prestes a começar no sua ponte SP-Rio?
*Ponte Rodoviária, né! Porq se fosse ponte-aérea o máximo q você ia conseguir ver era um curta-metragem...*

Preste atenção nos trailers...
Se, depois de um deles, aparecer a mensagem:
"Na sua locadora em Fevereiro/97",
pode ter certeza, é um filme velho!

E ainda era um filme do Leslie Nielsen! Putz, ninguém merce...

Em uma palavra: Wow!


Miss Jennifer Hawkins
Australia

Eu e o meu subconsciente

Seis da manhã, o meu celular-despertador faz questão de me lembrar da aula de Jump.
Acordo meio confuso. Na minha mente, ecoando, só uma coisa: a voz da Paula Toller, numa musiquinha meio obscura de um CD q a Pris me emprestou...

Gosto de ser crueeeeeeeeel, pra chamar sua atenção...