It's was not my fault!

Eu não morri.
Eu não quis abandonar o blog.
E eu, realmente, senti falta disso aqui.

Mas o meu PCzinho surtou!!!
Completamente.
O Velox entrou de greve, o Globo dava erro 29 (?) e até o Internet Explorer resolveu zoar com a minha cara...

Mas, depois de quatro (!) visitas do tiozinho da Velox aqui em casa e mais duas visitas deste maldito PCzinho ao seu psicólogo de plantão, I'm back, baby!

Que os deuses do blog-world protejam essa máquina pré-histórica!

O diálogo:

- Adoro esse cheiro...
- Cânfora?
- Salicilato de Metila...

Tá, eu paro.

O Preconceito, em uma única frase:

"Você é Paulishta, né?"

Não, não sou.
E não, eu não vou conseguir explicar o tom de voz q ele usou, muito menos a cara de desprezo.
E nunca vou ser capaz de repetir as quase-frases q ele balbuciou depois disso, uma espécie de aqui-quem-manda-é-carioca.

Sendo ele, o professor-Romário lá da minha academia-de-férias...

Triste e verídico.

Semana de Aniversário - Bicho de Asfalto

Estão abertas as comemorações!
Domingo, dia 18 de Janeiro, este humilde blogginho faz um ano! (putz, quem diria...)
E, aqui, quem ganha o presente é você!!!

O primeiro "acontecimento" é a divulgação do meu UIN aí na coluninha do lado. (Deixa de ser web-ignorante!!! UIN quer dizer Universal Internet Number... o número do ICQ!)

Mas, por q não tinha o tal UIN antes?
Primeiro porq este blog pretendia ser levemente anônimo (Há! Até parece... isso ele nunca foi!) e segundo porq, estando em Campinas, eu quase nunca acesso o ICQ (Ou seja uma desculpa esdrúxula nesse momento: Vou ficar em Niterói até o Carnaval e aqui eu passo horas-e-horas da minha vida com a florzinha verde!)

Mas o motivo mesmo é o seguinte: Eu sou uma pessoa tímida, povo!
É, eu sei q a maioria não acredita... mas fico super travado com gente q eu não conheço! Sempre achei q alguém aparecendo no meu ICQ causaria um grande e constrangedor silêncio virtual.
Mas a vida provou q eu estava errado:
Provou me trazendo o Gui e a Bru, gente maravilhosa q sempre anima o meu ICQ...

Então, q se explodam as timidezes! (a minha e sua)
É leitor dessas futilidades e quer interagir?
Sinta-se à vontade!
(pedidos de casamento apenas com foto)

Dia desses, minha mãe, em seu inglês particular...

My neck, my back
Lick my pussy and my crack

Por um instante pensei em perguntar se ela sabia o q estava cantando...
Ah, mas se nessa altura da vida ela não souber... não sou eu quem vai explicar!

E eis q eu tomei coragem.

Eram mais de 6 da manhã e eu tinha passado all-madrugada-long a toa na Internet...
"Vou dar um jeito na minha vida!"
Tomei um banho e procurei uma roupa apropriada. Não achei nenhuma. Mais um momento "armário-do-papai"...

O fato é q, depois de toda uma preparação (visual e psicológica), lá estava eu, na academia. Quase às 8 da manhã e sem dormir.
"Er... Eu não moro aqui... Eu queria fazer só esse mês... Nunca é bom ficar parado, né..."
Eu já disse q odeio esses ambientes? Mas, pelo menos, o carinha da recepção foi muito simpático e eu me acalmei. Resultado: Sou o mais novo associado!
Blargh!

Já fui duas vezes. Sempre nesse meu horário-completamente-desregulado-de-férias. Reparem no horário desse post... Assim q acabar de escrevê-lo vou tomar meu banho e rumar pra academia (Okz, vou esperar o Sol nascer...) Engraçado é pensar q estou posando de geração-saúde...
"Olha como esse menino acorda cedo pra vir malhar conosco!!!"
Hehehe
Imagem é tudo!

Mas, confesso q me diverti nessas duas visitas àquele mundo paralelo.
Se já era engraçado "malhar" na salinha-de-musculação da Unicamp, imagina em uma academia de verdade, em pleno Rio de Janeiro!
Consegue pensar naquele carioca-típico? Esse mesmo, cheeeio de marra, queimado de Sol e com todos as características-estereótipo possíveis...
Pois é... São os instrutores...

Eu sei q parece ridículo (e/ou esnobe), mas eu já tô fora do Rio a tempo suficiente pra estranhar um "sotaque" muito carregado... e, pior, a tempo suficiente pra achar engraçado esse carioca-way-of-life.
E, não me xinguem... não me chamem de traidor da pátria!
Mesmo na época q eu morava aqui eu já achava engraçado esse jeito meio-Romário de ser... Agora então, nesse meu novo posicionamento de turista-na-própria-cidade, posso rir à vontade, sem medo de ser preconceituoso!

Mas, uma coisa eu tenho muito certa na minha cabeça: Se, um dia, eu cair daquela esteira, eu nunca mais piso naquele lugar!

Uma das grandes diferenças entre estar na sua própria casa ou na casa de seus pais é o encontro com a geladeira.

Estando em casa-própria, visitar a geladeira é como ver um episódio de Caverna do Dragão: A possibilidade de ainda se surpreender existe, mas pode ser matematicamente descartada.
Se, por um lado, fazer as próprias compras evita q o catchup seja de tampa-verde, por outro, torna patética e infrutífera uma expedição pela geladeira...

Já na casa dos meus pais, tudo é diferente. Praticamente o milagre da multiplicação dos peixes! (e das frutas, dos sucos, dos doces...)
Há sempre coisas novas!
Há sempre restos de tudo!
Vasculhar a geladeira se torna uma atividade quase lúdica!
Nossa, uvas!
Olha... ainda tem bolo do aniversário do meu irmão...
Putz! Quanto tempo q eu não tomo esse iogurte...
O q será esse potinho rosa?
Será q ainda sobrou daquela quiche do almoço?
Ih... acho q o morango estragou...
Como se a geladeira fosse a entrada para uma outra dimensão... Onde as comidinhas simplesmente se materializam... sem a minha menor intervenção!
Acho q já tinha esquecido como é gostosa essa sensação de caça-ao-alimento...

Agora, diz pra mim, q projeto-verão resiste a essa geladeira-mágica?

A frase q precisava ser dita era:
"Garçon, eu quero um 'Orgasmo', por favor."

Eu, simplesmente, não consegui.

Por um breve instante, pensei em bancar o estrangeiro e apenas apontar no cardápio. Mas ia ser ainda mais ridículo...
Sorte q eu tenho um amigo stressadinho q logo gritou:
"Dá um orgasmo pra ele!"

Num mundo parelelo, eu gostaria de passar o Reveillon na Ilha do Governador. Foi quando, graças ao "Bom Dia, Rio", eu descobri q a grande atração da Ilha seria um show do Mauricio Mattar!

Ah... Nem num mundo parelelo, beibe!

Num mundo perfeito, eu passaria o Reveillon na praia de Copacabana, com uma champagne cara nas mãos e rodeado de amigos e gente bonita. Foi quando, graças a motivos desconexos, eu descobri q não ia ser do jeitinho q eu queria.

Tá... Eu sempre soube q mundo perfeito não existia mesmo...

No mundo real, eu passei o Reveillon comendo salada de frango com damasco, com o melhor-amigo-q-o-mundo-já-me-deu e várias outras pessoas com as quais eu não tinha a menor intimidade. Foi quando, graças a um sentimento melancolia-relâmpago, eu senti falta de mais gente pra abraçar.

É... E 2002-2003 continua sendo o meu Reveillon inesquecível.